sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O Pedro sabe tudo!


Meu pequeno herdeiro é muito inteligente! Além de decorar músicas com muita facilidade, ele consegue assimilar jogos e brincadeiras com uma facilidade incrível. E só tem 3 anos! Vejam o pequeno herdeiro em um momento de descontração, massacrando um pobre adversário, rs.


Se você é menor de idade, não assista esse vídeo!


Têm coisas que só o YouTube faz por você...

Eu tento fazer poesia...


Fúria

O tempo
Que pára e repara nas vidas alheias
Quando sopra o vento
Há diferentes sentimentos
Entre a busca e o objetivo
E o coração pára num alarme falso
Quando o corpo cair
A mente Some Foge Voa
Sobre outros mares
Por outros ares
Lugares...
Não tente deter o vento
A fúria que vem de todos os lados
Separados
O espetáculo infinito
Onde o espectador é o tempo

(20/12/1999)

Eu tento fazer poesia...


Esta é mais uma das muitas séries que invento para este blog. Nesta seção "Eu tento fazer poesia...", vou postar algumas coisas que escrevi nos últimos anos e outras atuais. Espero que minha meia dúzia de leitores goste.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Eu quero ser um milionário!


Vou deixar algumas considerações sobre o Oscvar, já que não tive tempo antes. Na minha modesta opinião, foi uma das melhores cerimônias dos Academy Awards que já assisti. Em primeiro lugar porque o ator Hugh Jackman foi uma agradável surpresa na apresentação da festa, cantando, dançando e fazendo boas piadas (aprendeu Billy Cristal?). Mas o máximo mesmo foi ver um filme - Quem quer ser um milionário? - dirigido por um inglês (Danny Boyle) e estrelado por crianças indianas, com vários indianos na equipe, vencer o Oscar de maneira tão sublime.
Melhor do que tudo isso, desbancando um suposto favoritismo de O Curioso Caso de Benjamin Button, numa mostra de que os brasileiros e, principalmente, as brasileiras, não entendem de cinema. Me desculpem, mulheres, mas apostar em um filme só por causa do Brad Pitt é a maior perda de tempo que existe. Mas, fazer o quê? Vejam, bem, não estou dizendo que Benjamin Button é um filme ruim, mas dificilmente venceria Quem quer ser um milionário? perderia essa parada.
No mais, Sean Penn e Kate Winslet mereceram seus prêmios, assim como Penelope Cruz e Heath Leadger, como coadjuvantes. A surpresa - para mim, mas não para o Rubens Ewald Filho - foi o melhor filme estrangeiro, vencido pelo japonês Departures, que desbancou o israelense Waltz with Bashir. Bom, o mundo não é justo... Enfim, foi uma bela festa, simples, mas completa, sem enrolação. Será que os velhinhos da academia estão aprendendo???

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Vida de Amélia


Lavar, passar, cozinhar, cuidar do filho e ainda trabalhar fora. Esta é a vida da mulher moderna...e a minha também! Desde que saí do jornal estou nessa vida. A coisa funcionava mais ou menos assim: eu trabalhava 12 horas por dia, seis no jornal, seis na editora. A Layla (You've got me on my knees, Layla) trabalhava meio período. Logo, a função Amélia era dela, mas...
Quis o destino - ou melhor, o João Jabour (pé de pato, mangalô, três vezes), "gerente" do JC - que minha situação melhorasse (God bless you, JJ) e eu ficasse só na Alto Astral. Já a musa inspiradora foi "promovida" a período integral, assim, invertemos os papéis. Ou seja, eu fico em casa pela manhã e trabalho à tarde. Cabe a mim lavar, passar, cozinhar, trocar o herdeiro, levá-lo e buscá-lo na escola e demais tarefas diárias que toda a casa necessita.
Tá certo que nem passo tanto assim. Uma ou outra peça, quando sobra um tempinho. Afinal, 'minha amiga de casa, minha colega de trabalho', ninguém merece passar roupa. As roupas deveriam vir com um dispositivo auto-desamassante.
Bom, assim caminha a humanidade, não é mesmo? Agora, para melhorar a situação, arrumei um frila para fazer em casa. Não é nada muito complicado, mas tem dia que toma um tempinho. Enfim, isso é que é vida de Amélia. Só falta uma compositora escrever uma canção que enalteça as qualidades do homem doméstico. Agora, com licença, porque ainda tenho algumas coisinhas para fazer...a pia está cheia de louças...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Clipes que eu gosto


Rock de Subúrbio (Garotos Podres)

Isso não tem propósito!!!


Você tem filhos? Não? Então não deve saber a aventura que é cada dia com eles, não é mesmo? Mas se tem, já experimentou aquela sensação de letargia a cada frase diferente que ele fala, depois que aprende as primeiras palavras. Eu tenho um, o Pedro, que é uma figurinha. Você não consegue dar uma bronca nele sem morrer de vontade de rir e, aí, a seriedade foi por água abaixo. Mas...quem precisa ser sério aos três anos???
O Pedro inventa um pouco de tudo: ele canta músicas que ninguém conhece, ele inventa histórias ele questiona, ele filosofa... Esse é o perigo. Não faz muito tempo, o príncipe regente entrou numas de perguntar por quê. Por quê isso? Por quê aquilo? E por aí vai. Até aí, normal. Os "porques" fazem parte do desenvolvimento. O problema maior é que, nem tudo que os filhos perguntam, nós conseguimos responder. Aí é que reside o perigo real e imediato!
Numa dessas sabatinas entre filho e pai (sim, sou sabatinado diariamente), chegou o momento em que não havia mais resposta. Pai bobão que sou, resolvi tentar ludibriar o pequeno herdeiro e tasquei-lhe um "porque sim". Ele olhou com aquela cara de "agora vou te sacanear" e rebateu: "porque sim não tem propósito". Hein????
Tá, tudo bem, é lindo ver uma criança de três anos descobrindo o vocabulário, mas precisava desconcertar desse jeito? É assim que esse pentelhinho paga todo o carinho que lhe dou? Ora, que audácia!. Resolvi me vingar, e comecei a perguntar uma série de coisas, até que ele caiu na armadilha (como adulto é besta!), respondendo "porque sim". Era meu momento: "porque sim não tem propósito", rebati. Me senti vingado... por 10 segundos. "Tudo tem propósito, papai!", lançou-me de volta o fedelho. Aí...parei! Pô, como se destrói os sonhos de uma dulto dessa forma?
Tá, tudo bem, babei com ele, claro! Mas, desde então, isso tem sido um mantra. E eu me pergunto: será que todas as crianças de três anos têm essa desenvoltura, ou estou criando um monstrinho filosófico? Ah, quem se importa? Não é uma coisa maravilhosa descobrir que você colocou no mundo alguém capaz de tantas perguntas, mas, ao mesmo tempo, de respostas tão inteligentes?

A morte de Jurandyr Bueno


O arquiteto Jurandyr Bueno é uma das poucas personalidades de Bauru que merecem consideração e respeito, por tudo o que representa para a cidade e por conta de sua coragem em ficar por aqui, quando o mundo aguardava sua presença. Tive a oportunidade de entrevistá-lo algumas vezes, e sempre foi uma pessoa coerente e correta.
Entrou novamente na política com a finalidade de fazer algo bom por essa cidade, ainda que muitos daqui torçam pelo "quanto pior, melhor", não é mesmo Dudu Ranieri? Mas Jurandyr Bueno estava acima das mesquinharias políticas. Idealista, queria realmente transformar Bauru em um lugar bom para se viver. Agora, assume seu cargo, na qualidade de suplente, Moisés Rossi. Estaremos de olho na sua conduta, senhor vereador, para que respeite a cadeira que ocupe.