domingo, 19 de fevereiro de 2012

Extra! Extra! Pernilongo dado como morto é visto correndo em tapete!

Algumas coisas não têm explicação. Uma delas é o diálogo surreal que presenciei na noite do último sábado (18).
Vamos por partes. Minha ilustre sobrinha Natália (que meus seis leitores já devem conhecer de alguns posts aqui em meu humilde blog) ficou alguns dias se deliciando na terra do Tio Sam, mais especificamente na Disney (que era um alvo do Bin Laden, mas os terroristas não chegaram lá).
Mas, vamos aos fatos. Natália completou 18 anos na quinta-feira (16) e, como estava nos "Estates", só foi contemplada com bolinho floresta negra da vovó (minha mãe) no sábado, um dia após ser deportada dos EUA.
A ilustre sobrinha foi para casa da avó (onde também me escondo da chuva) na companhia de três amigos, Renan, vulgarmente conhecido como "Ic" (isso mesmo, igual soluço, ou Iqui, ou seria Iky? Sei lá); Bianca, cujo sobrenome é Duran, por isso a chamam de Du; e Caio, que lembra o James Franco (com a fantasia do Duende Macabro).
Esses quatro mancebos adolescentes estavam na sala conversando até que, por algum surto que para mim é inexplicável, a Du (ou Bianca, se preferirem) tirou a sapatilha e desenvolveu com a dita cuja uma parábola no ar. Após esse ato, ela exclamou triunfante: "Olha, matei o pernilongo!".
Tudo ficaria por isso mesmo, se o rapaz com codinome soluço não replicasse a afirmação bombástica da Bianca (ou Du. Pô, por que alguém tem o sobrenome como apelido?). "Não matou, olha ele correndo ali!".
Espera! Hein? O Pernilongo saiu correndo? WTF!!!
Não tenho como explicar o que esse garoto viu de fato, mas pode ter sido uma formiga e ele imaginou ser o finado pernilongo. Ou, então, são as dorgas mesmo...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O pote de sorvete no fim do arco-íris

Que o Pedro - meu pequeno herdeiro - é de uma esperteza sem fim, todos os meus seis leitores sabem, mas ele costuma surpreender esse pai babão que vos escreve.
Reza a lenda (não sei de qual país) que há um pote de ouro no fim do arco-íris. É claro que determinar o fim e o começo do arco-íris não é uma tarefa das mais fáceis, mas tem gente que acredita que há um leprechaum  guardando um pote cheio de grana em uma das pontas do referido arco.
Um dia desses, em que a chuva castigou Sampa com toda sua intensidade, um arco-íris surgiu no céu enquanto eu e Pedro estávamos na lotação, a caminho do shopping.
Comentei com o pequeno herdeiro que poderia ter um pote de ouro no fim do arco-íris e perguntei se ele não queria procurar.
Esperto, o magrelinho me soltou mais uma de suas pérolas.
- Ouro não, pai. O que tem no fim do arco-íris é um pote de sorvete.
Bom, é uma possibilidade. Afinal, ouro é muito subjetivo. E se a lenda fala de um tesouro e não de ouro, especificamente? Qual é um dos maiores tesouros de um menino de seis anos? Um pote de sorvete, claro.
O pequeno herdeiro ainda comentou que poderia ser um pote de brinquedos, ou qualquer outra coisa importante, mas fechamos no pote de sorvete.
Seria uma boa achar um, apesar do pai ainda preferir o ouro...