quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Clipes que eu curto

Uma homenagem à minha cúmplice.´

Every Breath You Take (The Police)

Seis anos que são 12

No último sábado eu e minha cúmplice de todos os crimes, Layla, completamos seis anos de casamento. Casamento oficial, no papel. Porque nossa cumplicidade nasceu bem antes disso, no dia em que ela me chamou de cretino, há 12 anos, no seu primeiro dia de aula na facul.
É claro que nesse momento eu nem sonhava que seria ela a mãe do meu filho (e dos próximos, quem sabe?), muito menos que nossas vidas estariam ligadas para sempre. Naquele momento ela era só a "bixete" folgada que xingou o veterano.
Porém, dois dias depois estávamos juntos e juntos permanecemos até que no dia 6 de novembro de 2004, nos tornamos cúmplices perante a lei dos homens. Que me perdoem os religiosos, mas perante Deus nosso amor já valia muito mais do que qualquer sermão de padre ou pastor.
Em seis anos muita coisa aconteceu. Sem dúvida a mais bela de todas foi a chegada do nosso pequeno herdeiro, Pedro, que meus seis leitores já devem conhecer, afinal ele é figurinha fácil neste blogue.
Passamos por apuros, dificuldades, discutimos, fizemos as pazes, nos amamos, brincamos, sorrimos, choramos, vivemos em perfeita harmonia, enfim. É difícil ter palavras para explicar o que é estar junto de alguém que se ama e repartir com esse alguém todas as emoções e todos os momentos da vida.
Sei que soa repetitivo falar em cumplicidade, mas não vejo outra forma de definir o que eu e Layla vivemos em todo esse tempo.
E, quando vejo que as pessoas são cada vez menos cúmplices de quem dizem amar, tenho certeza que estamos no caminho certo e, um dia, poderemos dizer para nossos netos que o amor é mais, muito mais do beijos e sexo. O amor tem uma aura só dele, que envolve as pessoas que se amam e as tornam cúmplices, na alegria e na tristeza. E não há nada, nada no universo, capaz de explicar o que é esse sentimento.

Clipes que eu curto

Runaway train (Soul Asylum)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

As várias faces de Pedro

Meu pequeno herdeiro tem muitos talentos e meus queridos seis leitores poderão comprovar nesta seleção de fotinhos.















Eu tento fazer poesia...

Penumbra

os dias passam devagar para quem vive à noite
somos como seres noturnos sem alma
esperando a penumbra
para desafiramos nossos medos

tememos a noite como crianças
temos pesadelos com sons noturnos
e na maior das contradições
amamos a quase vida que levamos

quem poderá nos entender
quem poderá nos ajudar
seremos assim até a eternidade
seremos assem até o fim dos tempos

passamos os dias ansiando por noites que nunca chegam
e quando vêm nos enchem de temor
nos embriagamos em copos de falso cristal
na vã esperança de deixarmos de ser meninos
mas continuamos precisando de colo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ao entrar neste blog sorria...

Mesmo que a postagem não seja engraçada, sorria.
Mesmo que você não concorde com o que eu escrevo, sorria.
Sorria, não para me agradar, mas para poder enxergar melhor as sutilezas da vida.
Um sorriso não custa nada e faz um bem danado.
Você pode até me criticar, mas não me ofenda. Sua crítica será recebida com um sorriso, e respondida da mesma forma.
A ofensa não faz bem para quem recebe, talvez quem faça a ofensa se sinta bem consigo mesmo por um momento, mas depois terá a necessidade de ofender de novo e isso se transforma em um ciclo vicioso.
Sorria, não por estar sendo filmado, mas por ter o direito de escrever o que quer.
Sejam bem vindos e sorriam. ´
p.s.: Ofensas serão apagadas, com um sorriso.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O estranho mundo de todo mundo

Filosofar nunca foi a minha praia. E, se um dia cheguei perto de qualquer coisa parecida, nego com veemência. Por outro lado, um pouco de divagação sobre as ciladas que a vida nos prega sempre é bem vinda. Normalmente isso é feito sob efeito do álcool ou de qualquer outra substância menos lícita (como se o álcool fosse lícito).
De qualquer forma, não é o caso. Não estou sob efeito de álcool, nem de qualquer erva ou comprimido que possa comprometer minha sanidade. Acho que já nasci insano.
Enfim, nos últimos tempos tenho notado que as pessoas estão cada vez mais estranhas, a ponto de o diferente, atualmente, é ser normal.
Nunca fui normal. Quando criança era meio nerd. O rock me salvou. Não que isso tivesse efeito sobre as pessoas, afinal, um nerd roqueiro não deixa de ser um nerd. O problema é que a condição de nerd nunca me agradou, então decidi que não seria, e não fui. Não me arrependo. Mas, de vez em quando, sinto que poderia estar rico como executivo de alguma empresa de tecnologia. O rock errou.
Por outro lado não posso me queixar, já que se tivesse seguido caminhos diferentes não teria conhecido metade das pessoas que conheci. Entre ser um nerd rico, sem amigos, e ser um ex-punk pobre com muitos amigos, prefiro a segunda opção. Se ela viesse com grana seria melhor, mas aceito sua condição de pobre, assim como eu.
O fato é que as coisas são como são por algum  motivo. Há quem acredite nos desígnios de Deus, há quem creia no destino. De minha parte, penso que somos responsáveis pelos caminhos que trilhamos, mas não descarto que há várias versões de nós em outras dimensões. Essas versões devem se encontrar em algum momento, mas se divorciam por incompatibilidade de gênios.
Resumindo, somos muitos e vivemos vidas diferentes ao mesmo tempo, mesmo que não saibamos disso. E quem gostaria de saber? Esse tipo de conhecimento é mortal. Ou vocês acham que os loucos são loucos por que?