domingo, 5 de fevereiro de 2012

O pote de sorvete no fim do arco-íris

Que o Pedro - meu pequeno herdeiro - é de uma esperteza sem fim, todos os meus seis leitores sabem, mas ele costuma surpreender esse pai babão que vos escreve.
Reza a lenda (não sei de qual país) que há um pote de ouro no fim do arco-íris. É claro que determinar o fim e o começo do arco-íris não é uma tarefa das mais fáceis, mas tem gente que acredita que há um leprechaum  guardando um pote cheio de grana em uma das pontas do referido arco.
Um dia desses, em que a chuva castigou Sampa com toda sua intensidade, um arco-íris surgiu no céu enquanto eu e Pedro estávamos na lotação, a caminho do shopping.
Comentei com o pequeno herdeiro que poderia ter um pote de ouro no fim do arco-íris e perguntei se ele não queria procurar.
Esperto, o magrelinho me soltou mais uma de suas pérolas.
- Ouro não, pai. O que tem no fim do arco-íris é um pote de sorvete.
Bom, é uma possibilidade. Afinal, ouro é muito subjetivo. E se a lenda fala de um tesouro e não de ouro, especificamente? Qual é um dos maiores tesouros de um menino de seis anos? Um pote de sorvete, claro.
O pequeno herdeiro ainda comentou que poderia ser um pote de brinquedos, ou qualquer outra coisa importante, mas fechamos no pote de sorvete.
Seria uma boa achar um, apesar do pai ainda preferir o ouro...


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