quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Meu bebê está crescendo...



E depressa! Daqui a exatos oito dias, o Pedro faz três anos. Para quem não sabe, o Pedro é essa jóia aí ao lado. Razão da minha existência e das minhas dores de cabeça, é claro. Afinal, por quem mais eu aguentaria 12 horas de trabalho em dois empregos, senão por essa criatura linda, que já prepara um churrasco como ninguém?

Mas as minhas dores de cabeça não estão em pauta hoje. Pelo contrário, estamos aqui para falar dele. Para quem não acompanha a rotina de nossa ilustre família de três pessoas, no começo do ano, Pedro balbuciava algumas palavras de um jeito que ninguém entendia. Hoje, menos de um ano depois, essa criança se expressa com uma desenvoltura de fazer inveja a muito marmanjo.

O melhor de tudo são os questionamentos, os argumentos que ele utiliza quando não quer ou quando quer alguma coisa. Conheço profissionais experientes de várias áreas que não conseguem argumentar como meu pequeno herdeiro faz. Mas, fazer o quê? Não é todo mundo que tem esse privilégio. pedro tem, e eu tenho o privilégio de ter sido escolhido para tomar conta dessa jóia. Sou babão, e daí?


Pedro em momento cultural




quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A política de Bauru morreu!


Então tá, vamos começar. Mas começar por onde? Não, não quero falar de política. Acho que cansei. Ando meio apolítico ultimamente. Mas, veja, não significa que estou omisso e destaento com o que acontece por aí. Mas, parafraseando algum personagem de programa de televisão: “prefiro não comentar”.

É óbvio que muita gente deve se sentira ssim, sem vontade de falar sobre o assunto. Até porque essas eleições municipais são, de longe, as mais chatas que já tive a oportunidade de presenciar. Bauru, então, é o túmulo da política. Se São Paulo é o túmulo do samba, o Rio é o túmulo do rock e Bauru é o túmulo da política. Não confunda política com políticos. Sei que muita gente já pensou em trazer os deputados para serem devidamente defenestrados em Bauru. Mas acalmem-se.


Bem, vamos voltar. Não estávamos falando de política, mas da morte dela, ok? Bauru matou a política, deixou-a sem graça, abusou do direito de querer desmanchar aquela imagem de corrupção deixada por alguns, digamos, “aloprados”. A pior parte é que esses aloprados não desistiram, não. Eles estão aí. Não dá para vê-lo nos muros porque os ilustres vereadores de Bauru decidiram que não pode pintar muro em eleição. Ah, vá! Isso lá vai combater compra de votos ou corrupção?

Lei para inglês ver, se é que algum inglês vai perder tempo em Bauru. Bom, tem francês, chinês, português, libanês, mas inglês não tenho certeza. Pois bem, agora não candidato não pode pintar muro. Que pena! Seria interessante ver os slogans cada vez mais bizarros dos senhores candidatos. Mas os que estão lá não podem permitir. Afinal, eles têm dinheiro para cartazes e adesivos. Os pobres que tentam uma vaguinha na Câmara pela primeira vez tinham os muros dos vizinhos, parentes e amigos. Não têm mais. Foi apenas mais um golpe no assassinato da política de Bauru.

Legal mesmo é ver os candidatos a prefeito. Tá, eu sei, já escolhi meu candidato. Mas vamos e venhamos: que saco. É um festival de sonolência. Tem uma que aparece na TV com um vestido que parece um pijama: sono. O outro aparece em um estúdio com uma filmagem da periferia por trás, no Chroma Key. Se perguntarem ele nem sabe onde fica. Já a equipe do terceiro quis matar sua imagem, que cabelo indecente!

Bom mesmo é o Zé. O Zé não está nem aí e faz campanha em todo lugar. Ele dá um pouco de graça às eleições. A última...bem, a última idolatra o marido, que já esteve lá, mas não pode mais. Ele ajudou a matar a política de Bauru e está pagando. Pena que muitos dos seus cúmplices ainda estão por aí, tentando matar o resto.