sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Legalidade: eleição se ganha no voto

Espalhe essa imagem onde puder, divulguem para seus amigos. Não deixem o jogo sujo das grandes corporações midiáticas acabarem com a democracia no Brasil. Querem eleger o Serra na marra, mas não vão conseguir.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Manobras radicais

A infância é uma das coisas mais bonitas da vida. Acho que se soubéssemos, enquanto éramos crianças, que a vida adulta seria tão chata, não teríamos pressa em crescer. Meus seis leitores têm acompanhado as aventuras e as sacadas geniais do meu pequeno herdeiro, o Pedro, que constantemente aparece neste blogue, para alegrar a vida adulta deste pai babão que vos escreve. Posso até soar repetitivo, mas não há coisa melhor do que testemunhar a inocência de uma criança e acompanhar de perto suas descobertas.
Pois bem, uma das descobertas do Pedro foi o skate. Calma, ninguém colocou o menino sobre uma prancha com rodas (definição dele mesmo) e o atirou ladeira abaixo. Acontece que Pedro quer, sim, ele quer, um skate para fazer umas "manobras radicais", mas só quando crescer um poouquinho mais. Ah, tá.
Bom, é de pequenino que se torce o pepino, já diriam os mais antigos (bem antigos), mas a paixão de Pedro pelo skate não é de agora. Prestes a fazer cinco anos, o pequeno herdeiro descobriu a prancha com rodinhas aos três e sempre falou que queria ter um.
Confesso, minhas aventuras em cima de um skate não são exatamente aventuras, até porque nunca tive um e, no máximo, me aventurava em andar calmamente, sem manobras. Efeito cagão total. Mas parece que meu filho tem DNA aventureiro, então, quem sabe ele não consiga um skate num futuro próximo para fazer suas manobras radicais e para deixar o pai e a mãe de cabelos em pé. Como é bom ser criança, a melhor idade para fazer manobras radicais.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Leu na Veja? O azar é seu!

A banda Domínio Abstrato fez um vídeo bem bacana para a música Veja, mais que mentira sobre as falcatruas publicadas pela revistinha de banheiro de rodoviária. A Veja é uma das coisas mais nefastas e mentirosas que existe, e jornalista que se preza não toma como parâmetro o que está escrito com merda em suas páginas. Jornalismo de verdade não é o que a Veja faz.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Parabéns Timão!

Ninguém explica esse amor

Sei que muitos dos meus seis leitores não são corinthianos e agradeço por isso, porque viver sem eles não teria graça, afinal, um soberano precisa de vassalos, e os outros são apenas isso perto do Corinthians, meros vassalos. Podem fazer piada sobre "centenada", estádio, até tuitar sobre o Noroeste só para fazer graça, não adianta, nada é maior do que a inexplicável paixão pelo Corinthians.
Deve ser isso que irrita tanto os vassalos, aqueles que se curvam perante nós. Deve ser esse amor na vitória e na derrota. Amor que nos faz vestir a camisa do time após sofrer uma goleada, enquanto os ditos "torcedores" dos outros se escondem. Amor que leva mais de 30 mil almas ao Pacaembu em um jogo contra o Vitória da Bahia. Os vassalos não suportam esse amor. Fazem intrigas, usam até a imprensa, toda ela anticorinthiana, para tentar nos derrubar, mas não conseguem.
Não é uma queda para a segunda divisão, orquestrada entre times e arbitragem, que nos farão esmorecer. Não são anos sem títulos paulistas, sem ganhar desse ou daquele adversário, que nos farão desistir. Os vassalos, aqueles que dizem torcer para outros times, não sabem o que é isso. So quem é corinthiano, sabe o que é ser corinthiano!
Só quem viu o pai chorar de alegria depois de ganhar um título sabe o que é ser corinthiano. Só quem viu o pai se esconder no quarto para não ver uma disputa de penaltis sabe o que é ser corinthiano. Só quem vê seu filho de quatro anos dizendo veementemente para os outros "eu torço para o Corinthians" sabe o que é ser corinthiano.
Vassalos, bambis, leitoas, sereias e demais infiéis: podem falar de estádio, chamar de bandido, ofender, o máximo ue conseguirão é nos deixar mais fortes e depois das piadinhas, o troco virá, com piadas melhores ainda sobre vocês. Ninguém explica o que é ser Corinthians e ninguém consegue destruir esse amor. Parabéns Timão, pelos 100 anos de glórias. Não importa o que digam os infiéis, nós nunca te abandonaremos. Amém!

100 anos do Timão, por Marília Ruiz

100 anos de Corinthians? Não, não…
O centenário é dos corinthianos, com “h”, como todos que são sabem bem escrever.
O centenário é do povo que foi lembrado desde o primeiro segundo da vida do Sport Club Corinthians Paulista, quando o primeiro presidente profetizou naquela madrugada, sob a luz de lampião, ladeado por outros operários, no bairro do Bom Retiro (São Paulo), que aquele clube seria “o time do povo” e o povo faria a história alvinegra.
Não se trata de uma amor de torcedor qualquer. O Corinthians não tem torcida como qualquer outro rival. É a torcida que tem o time. E esse é o segredo da fé.
E é essa fé fiel inabalável que comemora hoje um centenário de um amor unilateral, irracional, dolorido e recompensador.
Ninguém se torna corinthiano. Ou se é ou não – azar.
Corinthiano nasce.
Corinthiano é… corinthiano.
Sofre e não esmorece.
Ama – com tudo (ama muito) ou nada em troca (ama ainda mais).
Ama na vitória e ama mais na derrota.
Ama na alegria e ama profundamente na tristeza.
Ama na saúde e cuida amando mais ainda na “doença”.
Nunca, nunca abandona.
O amor alvinegro é narcisista.
Corinthiano não gosta de futebol-arte. Gosta de Corinthians.
Corinthiano não gosta de goleada. Gosta de Corinthians.
Corinthiano gosta do Corinthians corinthiano: do povo, guerreiro, vez e outra desequilibrado, maloqueiro, provocador, protagonista.
Corinthiano gosta de um Corinthians raçudo.
Gosta do Corinthians de Basílio. Do Corinthians do Casão. Do Corinthians do Neto. Do Corinthians que joga aos 47 minutos do segundo tempo como se não houvesse amanhã.
Hoje é dia da festa do centenário desse sentimento.
Dessa adrenalina que só quem é abençoado por São Jorge possui .
Ah, que bobos aqueles que pensam que o ano é do “centenada” _referência à ausência de títulos em 2010.
Claro que todo corinthiano sonha com faixas, títulos e glórias. Não conheço nenhum, entretanto, que ame menos o clube. Ao contrário, bem ao contrario.
Mas só quem é me entende. Só quem é sabe o que é.
Em nome do Pai, do Filho e de São Basílio, pé-de-anjo. Amém.