segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Manobras radicais

A infância é uma das coisas mais bonitas da vida. Acho que se soubéssemos, enquanto éramos crianças, que a vida adulta seria tão chata, não teríamos pressa em crescer. Meus seis leitores têm acompanhado as aventuras e as sacadas geniais do meu pequeno herdeiro, o Pedro, que constantemente aparece neste blogue, para alegrar a vida adulta deste pai babão que vos escreve. Posso até soar repetitivo, mas não há coisa melhor do que testemunhar a inocência de uma criança e acompanhar de perto suas descobertas.
Pois bem, uma das descobertas do Pedro foi o skate. Calma, ninguém colocou o menino sobre uma prancha com rodas (definição dele mesmo) e o atirou ladeira abaixo. Acontece que Pedro quer, sim, ele quer, um skate para fazer umas "manobras radicais", mas só quando crescer um poouquinho mais. Ah, tá.
Bom, é de pequenino que se torce o pepino, já diriam os mais antigos (bem antigos), mas a paixão de Pedro pelo skate não é de agora. Prestes a fazer cinco anos, o pequeno herdeiro descobriu a prancha com rodinhas aos três e sempre falou que queria ter um.
Confesso, minhas aventuras em cima de um skate não são exatamente aventuras, até porque nunca tive um e, no máximo, me aventurava em andar calmamente, sem manobras. Efeito cagão total. Mas parece que meu filho tem DNA aventureiro, então, quem sabe ele não consiga um skate num futuro próximo para fazer suas manobras radicais e para deixar o pai e a mãe de cabelos em pé. Como é bom ser criança, a melhor idade para fazer manobras radicais.

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