sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Mais um 7 de agosto...

Pensei em um monte de coisas para escrever hoje. Pensei em dizer tudo o que já aconteceu no dia 7 de agosto e quem são as personalidades que têm a honra de dividir a data de nascimento com você. Mas percebi que já fiz isso.

Pensei em falar de como você melhorou minha vida e transformou o meu mundo em um lugar muito melhor, mas isso também já foi dito.

Pensei em uma série de outras coisas que poderia dizer sem que soasse repetitivo aos seus ouvidos, mas me pareceu que ia repetir muita coisa e desisti.

Pensei até em fazer frases começadas com as iniciais de seu nome, mas percebi que não ia conseguir inventar nada com a letra "Y". Desisti.

Sabe, não é fácil falar de você, de toda sua complexidade, de toda sua força e paixão. Às vezes acho que não vou conseguir contar uma história, escrever um texto, uma nota curta sequer. Mas sou do tipo teimoso e tento, tento fazer poesia...

Espelho da alma

Preciso de um espelho pra alma
Que mostre um estado do espírito
Que seja sincero enquanto medito
Sob a lua que me acalma

Preciso de um barco ancorado
Pronto para zarpar e ir além
Em busca de mais alguém
Que sempre esteja ao meu lado

Preciso de noites e dias
Que sejam mais bem vividos
Que tragam entes queridos
Que façam da dor alegria

Enfim preciso de ti
Dos sonhos que já sonhamos
Do pranto que já choramos
Do riso que me sorri

Sorria sempre, mas se chorar, saiba que estarei aqui, para você, por você.

Feliz aniversário. Te amo, bem mais do que te amava antes.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Cheguei na metade da vida...

Há alguns anos uma amiga leu minha mão e disse que eu viveria até os 73 anos. Não sei se é verdade, aliás, prefiro acreditar que hoje, 30 de junho de 2015, 45 anos após meu nascimento, cheguei à metade da minha vida.

"Mas você quer viver até os 90?", me perguntarão meus seis leitores, ávidos por informações. Não sei. Quero crer que passarei dos 90 e, quem sabe, chegarei aos 100, 110, 120, ou quem sabe aquele lance de ser congelado funciona e eu me congele até acharem a fonte da juventude para que eu possa voltar a ter vinte e poucos.

Acho que já devo ter falado isso, mas aniversários costumavam me deixar deprimido. Comemorei alguns, mas deixei outros passarem batido. Hoje admito que gosto dos parabéns, da comemoração, por mais modesta que seja, e até sou capaz de comer bolo, algo que não faço com frequência. Sim, meus queridos leitores, sou do tipo que não espera ansiosamente pelo bolo de aniverário.

No mais, hoje é meu dia. Nasci câncer, com ascendente em gêmeos, algo que sei depois de trabalhar em revista de horóscopo. E respondendo à inevitável pergunta, não, eu não acredito em horóscopo.

Agora a vida segue. Que venham os próximos 45, para eu conhecer meus netos, bisnetos e o que vier. Quem sabe não inventam o skate voador...