quinta-feira, 26 de agosto de 2010

"Eu tô quicando"

Pense em uma criança de quatro anos e pouco, prestes a completar cinco, em uma cama com colchão de mola. Imagine que esse pequeno ser tem mania de dar umas tiradas em você de vez em sempre. Agora imagine o pentelhinho pulando loucamente na sua cama, detonando seu colchão de mola, que não é necessariamente novo. Imaginou?
Pois bem, qualquer pai em pleno exercício de suas faculdades mentais pediria para o fedelho parar imediatamente de pular na cama, antes que arrebentasse o colchão ou se arrebentasse no chão, não necessariamente nessa ordem.
Mas eu não sou um pai comum. Nããão! Eu sou um pai moderno, bem resolvido e ciente de que o menino pode ficar traumatizado para o resto da vida se não usar o jeito certo de falar com o pequeno herdeiro.
Então, dentro de toda essa lógica psico-infantil suburbana, resolvi, ao invés de fazer o danadinho parar imediatamente com aquilo, perguntar a ele o que estava fazendo. A resposta? "Eu tô quicando, pai". Ria. Um dia você terá filhos também, considerando que ainda não os teve, e ele também vai quicar, igualzinho ao Pedro.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Serra é um comedor

Descobri no Kibeloco e depois no Taí com Fritas que José Serra tem uma nova estratégia de campanha: ele come todo mundo!

What the hell is "pacová"

Sabe aquelas coisas que você sempre ouviu, nunca soube o que era, mas aceitava como algo corriqueiro. Pois é, na minha infância sempre ouviu uma ou outra coisa que me parecia normal, mas que não faziam sentido depois que cresci. Hoje, lembrando algumas situações da infância, lembro de minha mãe se irritando conosco por alguma razão e gritando em alto e bom som: "Não me enche os pacová". Mas, caraca, que diabos é "pa-co-vá"?
Nunca perguntei porque sempre achei normal. Interpretava como "não me encha o saco". Acreditava até que pacová seria uma maneira de evitar que as mulheres dissessem "não me encha o saco", algo anatomicamente impossível, dado que elas não tem tal parte do corpo (a Rogéria não conta).
Agora imagine um estrangeiro visitando nossa terra brasílis e ouvindo tal frase. Com certeza perguntaria: "what the hell is pacová?". Isso caso ele fosse alguém mais íntimo. De modo formal, seria algo como "please, what's pacová?".
Imagino meu professor de inglês, um estadunidense meio maluco, chegado numa erva daninha e com pinta de quem não sabe porque nasceu. Certa vez o dito professor contou uma história dos  seus primeiros dias no Brasil, aprendendo a falar português.
Disse que certa vez, quando estava hospedado com amigos, acordou e foi tomar seu café da manhã. Sua amiga, dona da casa, lhe diz "bom dia". Ele todo satisfeito responde "bom dia". isso é fácil, qualquer estrangeiro aprende bom dia. Mas, eis que a fulana lhe tasca um "cê tá bom?". Cara, o tal professor falou que não entendeu bem  e depois de hesitar um minuto, perguntou "what's 'cê tá'?". Pois é, pacová seria o fim do dito cujo.
Mas, voltemos ao assunto, o que realmente é pacová? Descobri que é uma planta. Sim! Com propriedades medicinais. Sim! Que alegria. Agora eu sei o que é pacová. Só resta perguntar a minha ilustre progenitora, porque cargas d'água ela dizia para não encher o pacová. Que dúvida...

Eis aqui um legítimo pacová!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A difícil arte de aturar os políticos

Começa amanhã o pesadelo eleitoral gratuito, ou a piada eleitoral gratuita, ou seja lá que nome queiram dar ao atentado que sofrem os telespectadores em ano eleitoral. Nesse momento eu esnobo: ainda bem que tenho TV a cabo! Nada melhor do que ter opções para fugir dos palhaços. Agora, se você é desses que acham o horário eleitoral fundamental para escolher um candidato, me perdoe, você é uma besta! Desliga a TV e vai ler um livro, com certeza será mais fácil escolher se você entender.
O problema é que eles nos cercam de todos os lados. Antes era só TV, rádio e panfletos entupindo nossas caixas de correio. Agora não param de pedir amizade no Orkut, Twitter, Facebook, como se fossem nossos amigos. A internet está empesteada da chatice eleitoral também.
E ainda falam em democracia. Não é possível que um país que se diz democrático nos obrigue a engolir essa balela a cada dois anos. É ridículo. E que raio de democracia é essa onde o voto é obrigatório e para ser candidato eu tenho que estar sob uma bandeira partidária? E se eu não confiar em nenhum partido, por que não posso ser um candidato independente? Aturar políticos é um ato de coragem e sei disso por experiência no jornalismo político. Quantas vezes tive vontade de largar o gravador e dar um sacode no sujeito: "para de mentir, pô!".
Sempre resta a opção de ignorá-los. E, se vierem sujar minha garagem com panfletos, prometo que vou devolvê-los. Junto tudo e vou jogar na garagem dos senhores candidatos. Não me provoquem. E chega dessa balela eleitoral, porque meus seis leitores não merecem essa falta de respeito.

sábado, 7 de agosto de 2010

Cumplicidade

Cumplicidade é viver sabendo que terá sempre alguém ao seu lado, lhe apoiando, não importa o que aconteça. É ser amigo, irmão, amante. É viver cada dia para a pessoa como se fosse o último. É sorrir, chorar, brigar, cantar desafinado, ler histórias, passear de mãos dadas, amar...
Ser cúmplice de alguém é dar mais e receber menos, dar menos e receber mais. Cumplicidade é o paradoxo que nos faz amar o que detestamos, odiar o que amamos, tolerar as desventuras, suportar agruras, servir de capacho e usar ou outro como tal, ser escravo e senhor.
Cumplicidade é respeito. É saber que cada dia tem muito mais de 24 horas. É acordar de um pesadelo e ter alguém ao seu lado para segurar sua mão. Cumplicidade é partilhar o mesmo cobertor, só para roubá-lo durante a noite. É trocar beijos e farpas, é rir quando quer chorar e chorar de felicidade.
Cumplicidade é saber que o dia mais importante da sua vida é o dia que a pessoa que ama nasceu. E hoje é esse dia. Por mais palavras que eu já tenha dito, apenas uma frase resume o que significa para mim sua cumplicidade: eu te amo!
Feliz aniversário, Layla, minha mulher, meu amor, minha cúmplice. Nem toda a felicidade do mundo são capazes de traduzir a felicidade que sinto só por saber que você está ao meu lado. Nem o presente mais valioso do mundo será capaz de substituir os maiores presentes que você me deu, seu amor, nosso filho, nossa vida. Parabéns, hoje e todos os dias. Te amo!



sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Clipes que eu curto

Você pode ir na janela (Gram)

Branco

Sentei na frente do computador e comecei a pensar no que poderia postar para deixar meus seis leitores satisfeitos. Pensei em postar outra poesia, outro clipe, algum texto de autor mais famoso do que eu, alguma estripulia do pequeno herdeiro, mas nada, absolutamente nada veio à cabeça. Caraca, será que já estou naquela fase de lapsos na criatividade?
Não é possível, afinal só tenho 40, mas fisicamente e espiritualmente pareço ter bem menos, sou praticamente um garoto, a cerveja não pode ter corroído meus neurônios dessa forma. Sobre o que escrever? Como contar algo de forma que as pessoas decidam ler, sem sentirem aquela vontade imensa de sair dali? Nada. Deu branco.
É frustrante saber que você tem que dizer algo, mas não tem o que dizer. Aí pensei, mas esse é o princípio! A linha fina do blogue diz "coisas que são ditas quando não se tem nada a dizer". Não tenho nada a dizer, deu branco, então escrevo sobre o branco, a falta de assunto, o  texto em vão. Mas não é desse branco, dessa falta de assunto, desse texto em vão que muitos asrtistas compuseram grandes obras?
Calma, gente, não vou reinventar nenhuma sinfonia de Beethoven, nem reescrever Machado de Assis. Vou apenas dizer coisas que preciso, já que não tenho que que dizer. É um texto que vai enrolar vocês, meus queridos seis leitores e vocês só perceberão que foram devidamente enrolados quando tiverem terminado de ler essa nova pérola da blogosfera, o texto sobre o branco. Porém... deu branco. Desculpem.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Estou na Cia dos Blogueiros

Depois de muita insistência, meu amigo e blogueiro Zé Marcos finalmente me incluiu na Cia. dos Blogueiros, site superbacana que reúne blogues de todo o Brasil. Meus seis leitores fiéis, que acompanham as agruras de atualização deste humilde blogue poderão conhecer alguns dos mais interessantes que estão hospedados no site. Basta clicar no link. O blogue do meu amigo Zé Marcos tem um link na seção Eu recomendo, à sua esquerda. Dêem um clique por lá, é superlegal.