sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Branco

Sentei na frente do computador e comecei a pensar no que poderia postar para deixar meus seis leitores satisfeitos. Pensei em postar outra poesia, outro clipe, algum texto de autor mais famoso do que eu, alguma estripulia do pequeno herdeiro, mas nada, absolutamente nada veio à cabeça. Caraca, será que já estou naquela fase de lapsos na criatividade?
Não é possível, afinal só tenho 40, mas fisicamente e espiritualmente pareço ter bem menos, sou praticamente um garoto, a cerveja não pode ter corroído meus neurônios dessa forma. Sobre o que escrever? Como contar algo de forma que as pessoas decidam ler, sem sentirem aquela vontade imensa de sair dali? Nada. Deu branco.
É frustrante saber que você tem que dizer algo, mas não tem o que dizer. Aí pensei, mas esse é o princípio! A linha fina do blogue diz "coisas que são ditas quando não se tem nada a dizer". Não tenho nada a dizer, deu branco, então escrevo sobre o branco, a falta de assunto, o  texto em vão. Mas não é desse branco, dessa falta de assunto, desse texto em vão que muitos asrtistas compuseram grandes obras?
Calma, gente, não vou reinventar nenhuma sinfonia de Beethoven, nem reescrever Machado de Assis. Vou apenas dizer coisas que preciso, já que não tenho que que dizer. É um texto que vai enrolar vocês, meus queridos seis leitores e vocês só perceberão que foram devidamente enrolados quando tiverem terminado de ler essa nova pérola da blogosfera, o texto sobre o branco. Porém... deu branco. Desculpem.

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