quinta-feira, 26 de agosto de 2010

"Eu tô quicando"

Pense em uma criança de quatro anos e pouco, prestes a completar cinco, em uma cama com colchão de mola. Imagine que esse pequeno ser tem mania de dar umas tiradas em você de vez em sempre. Agora imagine o pentelhinho pulando loucamente na sua cama, detonando seu colchão de mola, que não é necessariamente novo. Imaginou?
Pois bem, qualquer pai em pleno exercício de suas faculdades mentais pediria para o fedelho parar imediatamente de pular na cama, antes que arrebentasse o colchão ou se arrebentasse no chão, não necessariamente nessa ordem.
Mas eu não sou um pai comum. Nããão! Eu sou um pai moderno, bem resolvido e ciente de que o menino pode ficar traumatizado para o resto da vida se não usar o jeito certo de falar com o pequeno herdeiro.
Então, dentro de toda essa lógica psico-infantil suburbana, resolvi, ao invés de fazer o danadinho parar imediatamente com aquilo, perguntar a ele o que estava fazendo. A resposta? "Eu tô quicando, pai". Ria. Um dia você terá filhos também, considerando que ainda não os teve, e ele também vai quicar, igualzinho ao Pedro.

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