Sabe aquela pessoa que você encontra a primeira vez e acha
que não tem nada a ver com você, mas acaba se tornando a mais importante da sua
vida?
Eu tive essa sorte.
Na primeira vez que via minha cúmplice ela me chamou de
cretino. Isso foi em 1998 no primeiro dia de aula dela na Unesp. Ela era a “bixete”,
eu, o veterano mala.
Passou um dia, dois e veio a festa, há exatos 15 anos, no
dia 4 de março de 1998.
Ela grudou no “cretino” e, a bem da verdade, esse cretino
não desgrudou dela, até hoje.
Cumplicidade é uma coisa que se constrói com o tempo, com
paciência, com algumas brigas, com algumas fases ruins e muitas, mas muitas
fases boas.
Eu não podia definir melhor minha relação com a Layla. Ela é
a mulher que eu escolhi, mesmo sabendo que foi ela quem me escolheu. Isso
também é cumplicidade.
Se há 15 anos alguém me dissesse que esse pingo de gente ia fazer
parte da minha vida e mudá-la para melhor, eu diria que essa pessoa era louca.
Mas quem sabe o futuro? Ninguém sabe. A Layla não só tornou minha vida melhor, ela
me deu respostas para perguntas que eu não conseguia responder, ela me deu
amor, carinho, me tratou com paciência, me ajudou a ir em frente quando eu
achava a barreira grande demais para transpor, iluminou o caminho quando estava
escuro, fez e faz o melhor por mim, enquanto eu apenas tento ser e fazer o
melhor para ela.
Parabéns minha cúmplice, minha melhor amiga, minha amante,
minha namorada, minha mulher, meu amor.
Parabéns por aguentar esse cretino há 15 anos, tempo que eu
tenho dedicado a tentar ser menos cretino pra você.
Te amo e te amarei pelos próximos 15, 30, 45 e quantos anos
mais eu conseguir viver. E cada dia desses será dedicado a fazer você feliz.
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