segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bauru-Sorocaba-São Roque-Ibiúna e volta...


Sabe aqueles dias que você pensa "por que fui sair da cama hoje?". Pois é, me senti meio assim na sexta-feira passada, dia 16 de outubro, metade de minhas sagradas férias. Tudo começou quando minha sogra resolveu voltar do Japão e se instalar em uma chácara em Ibiúna com o singelo objetivo de criar (ou será produzir) shitake. Passados os trâmites legais, a mudança e afins, eis que ela está lá e nos convida para passar o final de semana. A Layla, minha cúmplice na alegria e na tristeza, pegou folga no trabalho e lá fomos nós...

Sexta-feira, 16 de outubro de 2009, 8h15. Finalmente o ônibus com destino a Sorocaba sai, com atraso singelo de 15 minutos. Isso já afetaria o resultado final da viagem. A previsão de chegada em Sorocaba era 12h35, mas após passar por Agudos, Lençóis Paulista, São Manuel, Botucatu e Boituva, conseguimos chegar por volta das 13h20.

De Sorocaba fomos pra São Roque onde o padastro da Layla iria nos buscar. Acontece que o próximo ônibus só saiu depois das 14h. Atrasou um pouco, pegou uma Raposo Tavares cheia de caminhões e o velho (velho mesmo) Cometa parou em praticamente todos os pontos. Resumindo, chegamos perto das 15h30 em São Roque e, com o velho Uno do sogro postiço, nos deslocamos para o meio do nada em Ibiúna.

Frio, chuva, sem TV, sem internet, sem sinal no celular, com dois cachorros lambões pulando em cima da gente toda hora, lá estávamos nós. O lugar é bacana e foi agradável passar o fim de semana na autêntica vida do campo, mas o tempo só resolveu abrir no domingo, na hora de voltar.

O pior foi esquecer do horário de verão e ser lembrado pela atendente do guichê da Cometa em São Roque:

- O ônibus de 13h06 já foi, agora só 14h36.

- Como assim já foi, são cinco pra uma agora!

- Não, senhor, e o horário de verão?

- Você tá brincando comigo!

- Não, também esqueci e cheguei atrasada.

Grande consolo. Perdemos o ônibus e tivemos que ir para Sorocaba de Uno, com o risco da polícia resolver parar. Mas foi tudo bem. A volta de Sorocaba a Bauru foi mais tranquila e chegamos no horário. Saldo do fim de semana: muito barro no tênis, roupas sujas, frio, Rubinho perdendo o título, Corinthians tomando de dois a zero e a porcada apanhando do Mengo com direito a gol olímpico e um ônibus perdido por falta de informação.

A lição para as próximas vezes é: achar um caminho alternativo, enquanto o carro da família não chega. Abaixo, Pedro, o pequeno herdeiro na chácara, ainda sem nome, da avó.



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