terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Eu queria ser...


...escritor! Tá, eu sei o que vão dizer: "Nossa, escritor? Mas isso dá dinheiro?". Deve dar, mas não é pelo dinheiro que eu queria ser escritor. Queria poder colocar no papel um turbilhão de coisas que passa pela minha cabeça, principalmente nos momentos de insônia.
Alguma vez você já se deparou inventando estórias na sua cabeça, com cenários, nomes e lugares qu nunca viu antes? Se isso já aconteceu com algum dos meus seis leitores, então essa pessoa sabe o que quero dizer. Meu maior problema é não conseguir tirar isso da cabeça e transferir para a tela do computador.
Deveria existir um ctrl+c ctrl+v para ideias. Já imaginou? Pensar em alguma coisa, ativar o sistema e, automaticamente, tudo vai parar no disco rígido. maravilha! pena que não é assim.
Não é que eu não tenha tentado. Já sentei um milhão de vezes em frente ao PC para "começar um novo best seller". Bobagem. Nunca saí do primeiro capítulo, aliás, um capítulo bem curto. Isso sem falar na sensação de estar escrevendo algo que alguém já escreveu. Não tenho essa cara de pau.
No fim das contas, virei jornalista. Quer dizer, não virei, aceitei a missão. Sim, sou daqueles que acreditam que o jornalismo é um dom que nasce com você. Eu queria contar histórias. Não consegui fazer ficção, decidi contar o cotidiano.
Não é a mesma coisa, mas me satisfaz. Apesar de que, em alguns momentos, sinto que deveria insistir mais no que eu queria ser, principalmente quando leio certos livros de sucesso por aí. Ah, eu escrevo bem melhor do que muita gente famosa. Você não?

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