segunda-feira, 12 de julho de 2010

O alarme

Quem não tem filhos não sabe a sensação maravilhosa que isso proporciona. Por outro lado, também não paga os micos que isso proporciona. Meu pequeno herdeiro, Pedro, não é uma criança daquelas "pestes", pelo contrário, perto do que já vi uns diabinhos fazendo em shoppings, lojas e supermercados, meu filho é o rei da tranquilidade. Mas... e sempre tem um mas, ele´tem uma curiosidade de doer. Não se contenta em olhar as coisas, quyer tocar, saber como é, para que serve, enfim.
Dia desses, estávamos na Renner do shopping Bauru, olhando as roupas, vendo se alguma coisa valia a pena naquele mar de breguice que a Renner de Bauru se transformou. Fui dar uma olhada nos calçados enquanto a Layla estava no departamento infantil, com Pedro ao seu lado. Foi questão de segundos e o alarme disparou.
Na hora me deu uma tremedeira e relutei em olhar para trás, mas olhei. Os meus temores foram confirmados no gesto da Layla puxando o Pedro pelo braço e dando uma dura nele. Sim, ele apertou aquele botão vermelho e disparou o alarme da loja. Não sou um poço de tranquilidade, mas confesso que não consegui ficar nervoso com ele. Minha vontade era de rir, na verdade, mas evitei para não sofrer as consequências de ter de encarar uma leonina p* da vida.
No fim, nada demais. A segurança da loja afirmou com todas as letras que isso acontece sempre, às vezes, mais de uma vez por dia. O que me leva à seguinte questão: por que cargas d'água coloca um botão vermelho, convidativo para crianças apertarem, numa altura que esses pequenos capetinhas alcancem? Não sera melhor deixar o alarme numa altura para que apenas adultos tenham acesso? Ou alguém da Renner acha que, em caso de incêndio, as crianças terão papel fundamental em apertar o alarme? Sei lá.

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