sábado, 4 de dezembro de 2010

"Meus bons amigos, onde estão?"

Me apropriei indevidamente desta frase que abre a bela canção do Barão Vermelho, Meus Bons Amigos, para perguntar o que realmente temos feito pelos nossos amigos. Pode ser fruto da saudade, ainda mais estando tão perto e tão longe da maioria deles.
É claro que não esquecemos nossos amigos. Nunca esqueci os meus. Tenho um carinho especial por todos eles, em maior ou menor grau, não importa. Afinal, temos uma infinidade de amigos, sejam eles de bar, de trabalho, dos tempos de colégio, da vida. Não importa. Todos são importantes no nosso processo de amadurecimento. Todos são amados.
Posso dizer que a vida foi generosa comigo. Tenho amigos que posso ficar anos sem ver e, mesmo assim, quando nos encontramos, parece que nos vimos no dia anterior, tal o grau de afinidade e intimidade que adquirimos ao longo de nossa convivência.
Essa saudade repentina que sentimos deles nos mata aos poucos. Eu sei que parece ridículo falar em saudade nessa época em que a Internet deixou as pessoas tão próximas. Mas, meus amigos, a comunidade virtual não substitui o abraço, o sorriso, o carinho, a ofensa bem humorada, o sarcasmo, a crítica, as desavenças e as reconciliações, os brindes, as lágrimas e as histórias que temos pra contar.
Meus bons amigos, onde quer que estejam, meu pensamento está com vocês. A saudade é grande. Talvez falte um e-mail, um telefonema, uma mensagem no Orkut, no Facebook, no Twitter, não importa. Não falta carinho e amor por todos vocês.

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