sábado, 29 de janeiro de 2011

Eu tento fazer poesia...

Puta

Nas ruas te vejo passar
E lembro que o mundo é meu
Meu ego inflama e aquece
Desfruta de um fruto qualquer
És Maria, Aparecida
Desaparece quando és vida
Passa desapercebida
Nas ruas onde te vejo
Figuras fulguras altiva
Ativa, és Ana, Estér
Tens um nome qualquer
Mas no íntimo és uma só
Não sei seu nome
Sei todos
Não existes, és fantasia
Te chamo de Glória, Patrícia
Escandalizo as carolas
Dançando no meio da rua
Meu medo é não te ver
E curar a bebedeira
Te chamo de deusa, de Neuza
De Luzia ou de Francisca
O mais comum dos teus nomes
Porém, não me deixam dizer
Que nas ruas por onde passo
És chamada de mulher

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